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4 de setembro de 2017

5.ªs de Cinema no Museu

A Direção Regional de Cultura do Alentejo promove em colaboração com a SOIR - Joaquim António d'Aguiar e o Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo (antigo Museu de Évora) a iniciativa "Quintas de Cinema no Museu", que acontece no claustro do Museu desde 2013 e que, em 2017, terá as suas sessões em setembro, dias 7, 14 e 21, sempre à quinta - feira, às 22 horas, como habitualmente.

Em cada ano é estabelecido um programa dedicado a um tema específico, definido pelos organizadores associados, preferencialmente sobre arte e artistas, documentários e cinema em português. A sugestão de este ano volta a incidir no filme de arte, com destaque para novas cinematografias e filmes em colaboração com os Artista Unidos, que se associam à nossa proposta de programação.

A primeira sessão de cinema será dia 7 de setembro, com o filme "Paula Rego, Histórias & Segredos", de Nick Willing. Na quinta – feira seguinte, dia 14, "SOFIA AREAL: Um Gabinete Anti-dor", de Jorge Silva Melo.

A fechar o ciclo, dia 21, será apresentado um filme de um autor de Évora, Luís Godinho, que apresenta a sua nova curta-metragem O Salto - uma oportunidade única para ver em conjunto com os seus intervenientes o filme que conta um momento da recente história de Portugal, nas vidas de António Couvinha, José Manuel Rodrigues, Marina Ribeiro, Luís Carmelo, Pita Bastos, Ricardo Galhardo.

A iniciativa é organizada por SOIR - Joaquim António d’ Aguiar, Direção Regional de Cultura do Alentejo e Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo contando com as parcerias e apoios do Instituto de Cinema e Audiovisual (ICA), Artistas Unidos e Câmara Municipal de Évora.

(Direção  Regional de Cultura do Alentejo)

4 de maio de 2017

XV Festival de Cinema de Portel

Arranca a 14 de maio a XV edição do Festival de Cinema - O Castelo em Imagens, em Portel, no Alentejo Central com a participação do seu diretor artístico, Lauro António.

Este ano o Festival de Cinema conta com o projecto Passione, com uma semana de sessões de projecção dedicadas inteiramente à temática dos castelos e à sétima arte.

A valorizar este ano a temática do festival está a mostra cinematográfica em torno do neorealismo italiano.

O movimento neorrealista é seguramente dos movimentos artísticos que, no campo do cinema, teve uma maior influência em todo o futuro da cinematografia mundial. Surgiu num momento muito paricular da história da Europa (e do mundo) mas teve antecessores que possibilitaram a sua eclosão, nomeadamente algumas escolas realistas, como o documentarismo social inglês dos anos 30 (onde avultam as obras de John Grierson, Basil Wright, Edgar Anstey, Stuart Legg, Paul Rotha, Arthur Elton, Humphrey Jennings, Harry Watt ou Alberto Cavalcanti, entre outros), algumas incursões da escola soviética, mas também de muitos cineastas com uma obra muito particular, como Robert Flaherty, Joris Ivens, Dziga Vertov e tantos mais. Integrando-se nessa corrente realista, o neorrealismo teve, todavia, particularidades próprias.

Tanto na literatura como no cinema, a criação neorrealista procura descrever de imediato a realidade social e humana do país, enquadrando-as no ambiente da época, dando inclusive especial atenção a especificidades regionais e observando o quadro com preocupações éticas e igualmente estéticas. A verdade é que o tipo de rodagem que o neorrealismo impôs veio a influenciar toda a história do cinema posterior. Este tipo de “cinema pobre” sem magia estereotipada, sem grandes recursos, sem o glamour das estrelas e dos estúdios, sem temas fantásticos e fantasistas, esteve na origem de inúmeras experiências em todo o mundo, desde a Nouvelle Vague francesa, passando pelo Free Cinema inglês, pelos novos cinemas que se conheceram na década de 60 na Europa Ocidental e de Leste, pela América Latina, pela India, chegando aos próprios EUA, onde os primeiros títulos italianos de Rossellini e De Sica provocaram ondas de entusiasmo transbordantes.

O Castelo em Imagens

“O Castelo em Imagens” nasceu da ideia de homenagear e sublinhar a importância histórica, social, cultural, artística e cinematográfica do “castelo”. Emanou de um conjunto de vontades com interesses comuns, à volta das muralhas de um castelo (o de Portel), de todos os castelos (inicialmente os portugueses, como é óbvio, mas também todos os castelos do mundo, do mundo “visível”, dito “real”, mas também do mundo da fantasia que só existe no interior de cada um de nós). Falar do Castelo como inspiração é falar de utopias, de castelos idealizados com vida em comum. Falamos hoje mais do que nunca, do castelo da resistência. Da resistência física, e da resistência intelectual. O castelo da defesa dos ideais.

Lauro António, director artístico e responsável pelo programa valoriza a “promoção da cultura junto da comunidade e das suas várias franjas e idades, o que assume no concelho de Portel através do festival de cinema, uma grande relevância e é sem dúvida uma realidade que tem caracterizado o evento, bem como os seus conteúdos ao longo destes treze anos. Nesse sentido, o papel da autarquia tem contribuído de forma decisiva para criar as condições para uma vida cultural activa, assente na inovação e na descentralização, possibilitando cada vez mais um acesso generalizado à Cultura fora dos grandes centros urbanos e fazendo daquele concelho um reconhecido referencial no domínio cultural.”

O Festival encerra a 20 de maio com um espectáculo musical que reune o Trovas & Canções, contando no seu elenco com o actor Ruy de Carvalho.

(Tribuna do Alentejo)

25 de setembro de 2016

"Francofonia" de Aleksander Sokurov


1940. Paris, uma cidade ocupada. E se, no decorrer dos bombardeamentos, a guerra levasse a Vénus de Milo, a Mona Lisa, a Jangada da Medusa? O que aconteceria a Paris sem o Louvre? 

Dois homens em lados opostos – Jacques Jaujard, diretor do Louvre, e o Comandante Franz Wolff-Metternich, chefe da comissão alemã para a proteção​ das obras de arte em França – aliam-se para preservar os tesouros do museu. 
Através da narração desta história pouco conhecida, Aleksandr Sokurov faz uma reflexão sobre a relação entre a arte, o poder e a cultura.

Auditório Soror Mariana - Sessões às 18h e às 22h - 28 setembro

23 de novembro de 2015

Regresso a casa

China, início da década de 1970. Lu Yanshi, considerado um opositor ao regime, é feito prisioneiro político e enviado para um campo de trabalhos forçados, onde carrega o peso de ter sido denunciado pela própria filha, a ambiciosa e mimada Dandan. Quando finalmente consegue voltar a casa, está ansioso por reencontrar a mulher, Feng Wanyu. Mas não obtém a reacção esperada: ela manda-o embora. Feng sofre de amnésia. Embora ainda ame o marido e tenha esperado longos anos pelo seu regresso, é incapaz de o reconhecer.

(2014 | China | 109 min. | M/12 | Drama | com: Li Gong, Daoming Chen e Zhang Huiwen)

Sessões às 18:00 e às 21:30
25 novembro
Auditório Soror Mariana (Rua Diogo Cão, 8)